sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Meditação de ano novo

Raro colocar campanhas novas e inteligentes aqui, mas o conceito dessa surpreende. A produção é impecável também.

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Me fez muito lembrar também que às você passa o ano inteiro correndo sem sair do lugar...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Abraçando geral

Imagine sair por aí abraçando todo mundo. Sem compromisso, só pelo gesto de abraçar alguém. Foi isso o que fez Juan Mann, fundador da Free Hugs Campaign, uma campanha informal que tem não tem pé nem cabeça, tem coração e voluntariedade. Soa até meio boba a idéia, mas veja o filme acima e se ficar indiferente, por favor comente abaixo.

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A parada pode até ser velha, mas é muito bacana.

Absolut Dead

Cenário: Sirena, Maresias, uns 2 anos atrás.
Zé Ninguém, portando uma garrafa de vodka, esbarra em Ryan Gracie. O copo do Gracie vira, o liquido se perde.
Zé Ninguém reconhece Ryan Gracie e respira fundo. Zé Ninguém já havia assistido a alguns Prides nas madrugas do SporTV.
Zé Ninguém abre sua garrafa e enche o copo de Ryan Gracie de Absolut até o talo, sem pronunciar uma palavra. Absolutamente com medo.
Ryan Gracie: - Muito bem, trouxa, salvou seus dentes.
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Aliás, ô familiazinha criativa nos nomes: Royler, Carlson, Rickson, Kyra, Relson, Ralph, Renzo...

Imagens pra inspirar





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E como dá vontade de férias...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Caixinha

Eu só sei que o fim do ano chegou quando recebo um envelope especial. E isso aconteceu ontem. É um cartão de natal, vem impresso algo como “Blablablá, boas festas” e uma sincera frase: “São os votos do carteiro. Domingos”. Ah, Domingos, você é tão bacana. Muito obrigado, eu também desejo todo o blábláblá acima pra você e a todos que fo da sua família.

Na verdade, você é imprescindível na minha vida, Domingos. Cuidaste tão bem de minhas contas e cobranças o ano todo. Como eu não recebo nada que não seja com prazo pra pagar ou me oferecendo dinheiro para poder pagar algo com juros exorbitantes, fiquei sinceramente feliz pela lembrança.

O problema, meu caro Domingos, é que quando olho direito leio 8 letrinhas miúdas do lado de fora do envelope: CAIXINHA. Porra, Domingos! Deu mó força o ano inteiro e vai me pedir dinheiro agora? Qual é a sua verdadeira mensagem de natal, será que é “tudo tem seu preço”? Ou “você realmente acha que só trabalhar de bermuda e com aquele uniforme lindo dos correios já me deixa satisfeito”? Meu cunhado tem mais grana que eu, só que eu ganho um carteiro pra substituir o tradicional papel de pidão?

Domingos, meu querido. Eu concordo que tens uma profissão de risco, que és alvo de caninos ferozes e que colegas seus (ou quem sabe você mesmo) tenham sido mutilados. Mas eu tenho uma grande quantidade de dinheiro a ser gasto nesse final de ano presenteando pessoas menos importantes que você na minha vida.

Bom, meu amigo Domingos, gostaria por fim desejar também os meus votos de tudo de bom pra você e quem sabe pedir um favor. Espalhe por aí, entre seus colegas-profissionais-da-rua, que o cara da casa número 58 é mão de vaca.

Por favor, avise os moços do gás, do lixo, o entregador do jornal, da pizza e também o guardinha da rua que faz ronda de moto apitando com aquele som estridente às 4 da manhã.

Avise a todos que minha resposta tem 9 letrinhas: HOJE TÔ SEM.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Foto do Dia

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Sr.Moita, o discurso do senhor realmente não faz sentido.

Sardinha no oceano

Do Estado de S.Paulo.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), passou parte da sessão de julgamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) ontem trocando mensagens pelo celular. Tão logo Renan anunciou sua renúncia ao cargo de presidente do Senado, Jucá começou a receber torpedos. Um deles, flagrado pelo Estado, continha a seguinte mensagem: "Obrigado. Sou sardinha nesse oceano e ainda me assusto com o movimento dos tubarões. Fico feliz em ver que os acordos são cumpridos." Depois, ao Estado, Jucá explicou que recebera a mensagem de um assessor. "Eu comentei com ele que isso aqui (o Senado) é um oceano e ele me respondeu", afirmou o líder do governo.
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Aposto uma emissora de rádio de Alagoas que esse sms não era de nenhum assessor.
Por sinal, sardinha enlatada é ótimo. Principalmente numa cela apertada no Pará.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Little dialogues from town

- What is your date of birth?
- July 18th.
- What year?
- Every year.
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- She had three children, right?
- Yes.
- How many were boys?
- None.
- Were there any girls?

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- ALL your responses MUST be oral, OK? What school did you go to?
- Oral.
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- How was your first marriage terminated?
- By death.
- And by whose death was it terminated?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Imagens de uma ressaca







Todo carnaval tem seu fim.
Imagens bonitas de uma segunda-feira de dor de cabeça para alguns.
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Não é sacanagem, não. Acho que são fotos bem bonitas. Tudo do flickr
A mulher loira sósia da Hebe é a viúva do eterno gênio Vicente Matheus.

Ôba


Sabe aquela saudação que você dá para aquelas pessoas que você não sabe o nome ou não sabe o que dizer? É, a onomatopéia "ôba" é muito mais do que uma simples combinação de 3 letrinhas. Pois é, a utilização de micro-palavras é uma constante na comunicação das pessoas. Tem uma chefe minha que é campeã. Sempre usa, "hihi", um "uuu", "aiai" ou um característico "hohoho". Tá certo que às vezes tem mais de uma sílaba, mas na pronúncia é tudo vomitado numa só.

Um uso clássico desse tipo de ferramenta da linguagem é quando se está passeando numa rua com aqueles guardinhas de rua. É, aqueles que moram dentro da guarita, sabe? Que parecem bichos-preguiça que vivem 24hs dentro daqueles gigantescos (e nada claustrofóbicos) 1,5 m². Não confunda com porteiros, aqueles que são donos dos prédios que vigiam, por trás dos vidros pretos e blindados.
O guardinha de rua é aquele que toma conta de rua com casa chique. De bairro nobre, que ganha café na garrafinha térmica. Mas dizem que no coador é melhor que na máquina. Sinceramente, não entendo disso.

De volta à idiomática. Muito interessante como um "oi" pode te salvar naquela hora que você não lembra o nome alguém. Ou um "eaí". A soma dessas vogais pode garantir até o começo de um papo bacana.

A letra "o" é um caso a parte. Nesse quesito de sentidos para uma só expressão, ela parece uma tela em branco. Tem aquele "ó", que aparece naqueles momentos de espanto e surpresa (ex: ó só o carro novo do chefe). O "ô", pra enfatizar alguma coisa (ex: ô se eu gosto de doce de leite). Tem o "ôô", que é aquela coisa tipo "esqueci de você" (ex: ôô, Serginho, não te liguei antes por que não deu, mas não esqueci não). Tem aquele "ô" feio também, um adjunto adnominal de chamada de atenção (ex: ô, pisu, ei, é, você mesmo seu trouxa).

Mas devo ter esquecido alguma. Eita, ixi, depois eu lembro...

Kipi uálquím, Curintia!

"A politician is a man who thinks of the next election; while the statesman thinks of the next generation."
James Freeman Clarke, preacher and author (1810-1888)
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Agora não vai faltar cobrança e consciência para uma retomada definitiva à elite da pelota tupiniquim. Boa sorte.