segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nobre irmão

Precisava deixar registrado isso, mesmo que com uma semana de atraso. Para eu não esquecer, para ele não esquecer.

Moleque, eu lembro como se fosse ontem o dia em que eu fui às 6hs da manhã diante daquele portão meio sombrio na Vila Mariana. Já faz tempo, agora chegou tua vez. Pois é, coisa de todo homem, dever com a pátria, é dever cívico, é um blablablá dos infernos. Mas faz parte, encare como um ritual de passagem. Espero que sejas dispensado logo, que não tenha a má sorte que teve seu irmão de ir até a última chamada e ser dispensado já com colegas tirando medidas para o uniforme e a boina na salinha ao lado. Que sua experiência militar seja de alguma forma enriquecedora e que sirva para algo mais do que matar algumas horinhas de aula, e de sono, em madrugadas difíceis de acordar.

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Desabafa, querido.