terça-feira, 31 de março de 2009

Eastwood, Nixon e despertar

Massacrante a atuação de Clint Eastwood em Gran Torino. O cara passa uma hora inteira só construindo o marrento e ranzinza personagem, herança de Dirty Harry. É a perfeição em termos de atuação. Sinceramente não sei de nada que está em cartaz que seja mais competente que seu papel no filme, e olha que eu assisiti muita coisa no cinema nas últimas semanas.
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Em Frost/Nixon, há a atuação brilhante de Frank Langella, que interpreta o ex-presidente Richard Nixon. Michael Sheen no papel do almofadinha David Frost e Kevin Bacon como conselheiro de Nixon também mandam bem. Talvez o principal tema do filme seja a surpresa. Para conseguir uma entrevista com o ex-presidente americano, uma espécie de apresentador inglês do nível de um Otávio Mesquita, começa a tentar conseguir patrocínios para bancar o preço do entrevistado. Surpreendente por ter sido algo real e que eu desconhecia completamente. Um filme sobre superação e despertar. Vale a pena.

domingo, 29 de março de 2009

ninguém vai acreditar, mesmo

numa balada qualquer
ele: qual seu nome?
ela: renata, e o seu?
ele: itaú, feito para você.
ela: ai meu deus, essa foi horrível. mas foi a coisa mais criativa que eu ouvi hoje.
ele: você trabalha no google?
ela: eu não, por que?
ele: porque você tem tudo o que eu procuro.
ela: nossa, vou me acabar de tanto rir. tem mais piada na manga?
ele: nessa manga aqui, não. mas tem uma manga lá em casa que tá cheia de piada.
ela: oba, então me leva pra lá pra eu conhecer?

(...) na manhã do dia seguinte
ele: quando eu contar isso pras pessoas, ninguém vai acreditar.
ela: nem se parecer que é piada?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Paulinho Skafedeu-se?

Ontem lá pelas 10h30 a Mônica Bergamo entrou ao vivo na Band News FM pra falar que estava rolando uma grande operação da Polícia Federal, chamada Castelo de Areia, no prédio da Camargo Correa, na Vila Olímpia. Eu estava rumando para aquela área pra resolver algumas coisinhas. Ela ainda disse que uma fonte segura dela afirmou que, no decorrer do dia (de ontem), uma "personalidade influente em São Paulo" seria presa pela operação. Depois disso, todo mundo que se acha influente deve ter ficado com o cu na mão. Como todas as informações vindas de Mônica Bergamo, esta também parecia ser da estirpe mais pura.

No Jornal da Globo vi que só haviam sido presos alguns diretores e secretárias da empreiteira, acusados de desviar uma merreca pro exterior. No entanto, a PF afirmou ter encontrado documentos que ligam doações da Camargo Correa para a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), dirigido pelo aparecido Paulo Skaf (o cara não fala inglês!) e para o PMDB do Pará, presidido por um tal de Jader Barbalho (lembra dele?).

Daí eu deitei na cama ontem e fiz uma listagem na minha cabeça de possíveis futuros detentos:
a) Gilberto Kassab
b) Paulo Skaf
c) José Serra
d) Muricy Ramalho
e) João Dória Júnior
f) César Tralli
g) Agnaldo Timóteo
h) Sergio Mallandro
i) Carlos Henrique Schroeder
j) Sonia Abrão

Eis que para minha surpresa e sensação brutal de déjà vu ao ligar o rádio hoje pela manhã foram presos Eliana Tranchesi, dona da Daslu (foi pro Carandiru, pra rimar!), e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque por crimes financeiros, formação de quadrilha e evasão de divisas. Poxa, mas esses já são café com leite. E a notícia é velha, dona Mônica Bergamo.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Dá o sangue pela sua revista, sr.jornalista?

Vida de jornalista é doída. Jornalista sofre. Jornalista dá o sangue e sente na pele.
Levando tudo isso em conta o sueco Marc Strömberg resolveu mostrar que só quem sabe o que é um fechamento tem embasamento para falar o que é algo insuportável. E para calar a boca de quem acha quem fazer revista ou fanzine é coisa glamurosa, fácil de acontecer, o cara chega arrebentando na 3a edição da sua revista "Tare Lugnt". Depois de imprimir uma versão em papel, o esforçado publisher deu as coxas para servirem de rascunho da primeira publicação tatuada de que se tem notícia. E olha que o serviço não foi feito 'nas coxas', não. (vídeo aqui)


segunda-feira, 23 de março de 2009

Arrastando a sardinha abertamente

No jornalismo esportivo sempre há aquela polêmica sobre para qual time os narradores e comentaristas torcem. No fundo, no fundo, eles torcem. Não é possível ser apaixonado por futebol sem um emblema na camisa. Eu sempre achei o Cléber Machado são paulino e o Galvão porco ou flamenguista, não sei por quê. Mas na Itália, a principal emissora de tevê achou um jeito ótimo de conciliar narração com fanatismo: colocar dois narradores por jogo, fãs assumidos da Inter e do Milan, cada um acompanhando alternadamente os lances do seu time de coração. E vale até comemorar, sem hipocrisia, com corneta e tudo.

Big Bands

Eu tava na farmácia na última sexta-feira por decorrência de uma forte gripe que me assola e na fila de espera havia um telão enorme com uma big band formada por tiozinhos calvos ou semi calvos que cantavam com afinco hits para uma platéia de pessoas sentadas que deveria ser no falecido Olímpia, na Lapa. Deduzi que era o Roupa Nova, pois já vi o baterista em algum lugar e reconheci seus simpáticos mullets.

As big bands são interessantes conglomerados de "chapas" que se que aparentam se conhecer há muito tempo. Há em sua essência algo implícito no estilo familiar e desleixado do "chama alguém pra tocar baixo aí", "conhece alguém que toca sax?" e assim as formações vão ficando cada vez mais encorpadas. Quando chega a hora da coisa ficar séria é engraçado porque, normalmente, os barzinhos e restaurantezinhos adeptos de música ao vivo não dispõem de grandes espaços e a turma muitas vezes tem que se dividir entre as mesas, ou mesmo fazer apresentações com a formação orginal parcelada.

Me pergunto: Quando e se o sucesso começa a aparecer, algumas pequenas questões passam a vir à tona. O cachê oriundo do tal "couvert artístico" tem que ser fracionado de forma igual? Ou há membros mais importantes? Tem aquele que teve a idéia, o que empresaria, o que faz a logística? Será que não é aí que começa a nascer o famigerado ego, que ruiu com tantos e tantos grupos mundo afora?

Assim como o Roupa Nova tem cara de big band de churrascaria de São Bernardo, cada big band se assemelha a algum contexto. Por exemplo, para mim os Titãs tem pinta de big band de show gratuito na praça Charles Miuller em tarde domingo cinzento. Já a Banda Mantiqueira parece um grande conglomerado de velhos músicos adeptos do "não deixe a boa música morreeeer". O Funk Como Le Gusta parecem felizes amigos de monótonos finais de semana paulistanos que se juntam pra fazer uma sonzeira e que viram qeu a coisa poderia embalar mais e pôr nego pra tremer.

No entanto, a Dave Matthews Band me passa uma impressão de que é um sistema assaz ditatorial e fica bem claro quem está com o chicote ali. Existem tantos outros... Pra minha alegria, acabo de constatar, conheço alguns membros de uma big band que está conquistando mais admiradores a cada show. Os oito integrantes do Seis Sextos (sim, são oito!) tocam um samba e um choro que me levam aos ares alegres da praça Benedito Calixto num sábado ensolarado, repleto de gente querida em volta. Com cervejinha e aquela malemolência implícita no ar. E fazem mostrar que cada membro de uma big band vale a pena por si só.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Décio, que nota você dá?

Você se lembra do show de calouros do Silvio Santos? Lembra dos jurados? Do Pedro de Lara (lá-laiá-laiá-laiá), do Wagner Montes (mono-perna e 9mm no bolso), da Elke Maravilha (eu sempre soube que era a mãe da Rogéria) e daquele mal humorado do Décio Piccinini?

Ok, o que você talvez não saiba é que o Décio é um jornalista e diretor bem respeitado no meio dele (que confesso não saber direito qual é) e uma tia minha já trabalhou com ele e disse que se trata de um cara super massa (não, não é brinquedo não) e competente. E o que você talvez saiba é que eu sou um jornalista (às vezes cara de pau) que tá precisando trabalhar tanto porque gosta como porque precisa quitar umas pendência$.

No começo da semana em quanto esperava alguém ou alguma coisa num buteco na Vila Olímpia, avistei o senhor Piccinini com mais uns oito, com diversas revistas espalhadas sobre uma mesa ao ar livre. Eu nada tinha a perder, vontade nao faltou. Mas na hora do "vamo vê" faltou verniz. E eu pensava, "pô, vou falar o que pro cara? 'Pô, Décio, será que você não arruma uma mesa, um computador e um salário pra esse jovem semi-calvo e cara de pau?'".
Aham, era exatamente isso o que eu deveria ter dito.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Piada por telepatia

Já reparou que no cinema, em alguns filmes, tem aquele segundo entre a legenda na tela, a fala orginal e as risadas do público?

Aliás, brasileiro tem uma relação divertida com as legendas. Na Itália, por exemplo, o povo não só não sabe ler legenda, como acha natural ouvir o Harrison Ford falando "mamma mia!" e ver os dubladores de grandes estrelas de Hollywood estampando capas de revistas de fofoca, já que são personalidades no país.

Por aqui quem devia ser celebridade (e por consequencia, achincalhados) são os tradutores de nomes de filme. Já pensou que "Milk - a voz da igualdade" se chama apenas "Milk" e que "The Godfather" é apenas o "O Padrinho"? Deve ser por isso que o Lula vê tsunami e enxerga marolinha, pois tudo foi sempre eufemismado para entrar em Terra Brasilis.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Unidades do inquantificável

Ninguém consegue quantificar o peso de uma bateria de escola de samba em newtons. Nem de um estádio gritando o nome de um Ronaldo. Muito menos a intensidade de um "quer subir" ao pé do ouvido na porta da casa dela. Então não entendo como a música pode virar mera unidade. Dia desses escutei "tenho 20 giga de música no meu iPod" e pensei "quantos quilos de felicidade ou quantos quilometros de boa vontade eu tenho em mim?". A música virou dado, engaiolado, não respira e não compassa mais. Já pensou que há uns 100 anos para ter música por perto era necessário ter músicos por perto? Talvez isso desse mais valor ao som, quem sabe não seria essa feira-livre do ruído, onde em qualquer lugar você é estuprado com música de baixa qualidade. "Quantos gigas de antipatia musical eu tenho hoje?"

terça-feira, 17 de março de 2009

Dialoguinhos

Ao telefone
- Posso te fazer uma proposta indecente?
- Depende, tem Nutella no meio?
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Num hospital
A criança tava com a avó esperando a consulta médica. O pentelho estava rasgando papéis e jogando pelos ares, quando uma outra avó querendo exibir a postura educada da sua neta deu uma bronquinha no garoto:
- Pára garoto, pare com isso!
Ouvindo a ofensa e querendo dizer que a vó da boa menina só estava falando aquilo pra mostrar que é mais antenada e na moda do que a Naiá do BBB, a vó do menino prontamente o defendeu:
- Ah, agora o povo tá com essa mania de efeito istrupa!
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Numa bocada por aí
- Mano, perdeu, passa o celular e a carteira.
- Parceiro, eu até cooperaria com você se eu não tivesse precisando cagar desesperadamente.
- Tá surdo?
- Não, só to meio manco por enquanto.
- Sério, mano? A topeira já tá com o nariz pra fora?
- Ixi, tá complicado, desse jeito vou fazer aqui mesmo e vai complicar aí pro seu trabalho, vai chamar a atenção.
- Não, mano, num faz isso. Segura as ponta aí e vai se arrastandoa té um buteco que tem ali na esquina de cima. Ali na frente, ó. Procura a tia Duca e se ela reclamar, fala que é amigo do Tinhé.
- Valeu mano.
- Falou, e da próxima vez não vai ter camaradagem não.

Síndrome do mecânico

Meu mac deu tilt. Foi semana passada, mas parece que foi ontem. Simplesmente parou, depois de ter viajado o mundo (ou uns 15 países) nas minhas costas por uns 4 anos e pouco. Branco, bonitinho, cheio de admiradores. Aqui jaz.
O médico 1 examinou, disse que não teria jeito. Que a alma, o HD do sujeito, era caso perdido.
O médico 2 tentou um exorcismo, pra ver se o espírito saía, e nada.
O médico 3 tem fama de xamã, cobra caro. Ligou e o menino renasceu. Sem esforço, só de tocar. Quase levei ele direto pra casa. Entrou na net, na home da UOL. Na hora do maçã+Q travou e mostrou que está mesmo semi-morto.
No creo en las brujas, pero que las hay, las hay.

É o clássico do carro que pifa o tempo todo, menos na mão do mecânico. E isso tem um nome.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Quando a balada vale por tudo o que não está dentro dela

O evento era colação de grau de um primo. Primo querido, sim, mas pô, lá em Santana, às 19hs de uma quitna-feira paulistana é dose, mas belê. Chegamos na hora, avistamos um estacionamento meio xexelento na Voluntários da Patria mesmo. Paramos na única vaga que podia levar a chave. Eu vi umas outras logo ali na frente, mas tinham cortininhas. Opa, estacionamento não era a única atividade daquele estacionamento. Quando deduzi isso um taxi entrou. Quantas vezes você já viu taxi entrar em estacionamento? Olhei direito e no banco de trás do bigode havia um pomposo travesti. Sim, cresci na Indianópolis e, mesmo míope, consigo diferenciar joio do trigo a mais de uma quadra. Fiquei só filmando a cena. Entraram na garagenzinha. Dali 3 minutos, a 'menina' sai e fecha a cortininha. Risadas e pronto, nossa noite já tinha uma comédinha pra contar.

Entramos no tal prédio da APCD e adivinhe: salão vazio. Po, em Sampa você se esforça pra estar no horário e não vale a pena, ô cidadezinha ingrata. Em vez de ficar resmungando, localizamos um buteco do outro lado da rua, onde umas geladas e um EXCELENTE frango a passarinho (8 real) aplacaram a fome, o mau humor e o atraso daquele monte de formando dentista que vai passar o resto da vida tomando bafo na cara.

Uma horinha depois, adentra um casal togado e maquiado, que conta que a coisa já tá começando. Quase pisando na calçada, o Datena berra na tevê do buteco que um pai se matou jogando um avião num shopping em Goiânia. Cacildis, diria o velho Mussum. E com a filha de 5 anos dentro, ô pisit! Meu instinto me fez parar uns 5 minuos ali na frente. E pensar que eu poderia tá lá me ferrando ao telefone para conseguir informações. Sim, meu currículo caiu na produção do Datena, para fazer câmera escondida. Imagina? Ai ai, deus não dá asa a cobra.

Entramos juntos com os formandos. Meu deus que coisa mais cafona. Cornetas a gás, muito barulho por um canudo. Tinha família com faixa. Pô, já pagou 5 anos de curso, economiza na faixa, vai? Por mim, por você, pelo Galvão, pelo Kassab. Mas não, nego levou até matraca e apito. A cada discurso era um flash e comemoração de gol. Era tão ridículo que valia as risadas. Os discursos eram uma sucessão dos trechos mais auto-ajuda da obra do Pessoa, vergonhosos. Uma puta rasgação, nem uma visão crítica ou realmente reflexiva sequer. E só se falava na qualidade do ensino, sendo que meu primo me entregou um tempo atrás que tem nego se formando quem nem sabe a diferença de um canino prum pré molar.

5 fotógrafos no palco pra depois cobrar 100 reais cada clique, e o pior é ue nego compra. Foto com o colega, com o capelo, mordendo o canudo, tipo baixaria mesmo. E tudo isso com a indefesa bandeira nacional como plano de fundo. Homenagem pra todo mundo, pros professores, diretores, coordenadores, faxineiros (é sério), pais, avós (vovó Lucy ganhou uma rosa e tudo), e aos próprios estudantes. Aliás, parece que ressucitaram um prêmio que tinha sido dado pela ultima vez em 1985 para agraciar a chorona Amanda. Essa Amanda foi ler um discurso lá e na 3a linha já tava chorando mais que o Ronaldo no domingo. Meu, a mina é uma heroína na Metodista. Aguentou 5 anos de Meto todo dia! E noite também, imagino, dada a quantidade de médias 10 que atribuiam a ela.

Pentelhação. Cabou a cerimônia, ueba! A mãe queria ir embora, eu quase entrei na onda. Algo me disse pra ficar mais um pouco. Encontrei um amigo de colégio, cujo Landau do pai me fez ter a certeza ainda absoluta de que quero um dia dirigir um daqueles. Papo vai, papo vem, vamo xispar.
Na saída, beijo rápido nos queridos. Chegada ao estacionamento, uma senhora com cara de muitos amigos e até que bem arrumada, mas com um belo dente faltando na frente, lança essa:
- O senhor é dono do Cross Fox preto?
- Não, sou dono de outro carro. Adivinhe qual é.
- Ai, moço, não sei. Moço, to toda tremendo.
- Imagino, com esse drive in bombando aqui deve ser uma tremedeira danada. Haja amortecedor!
- Ai, moço, para com isso. Acabaram de entrar 3 assaltantes armados aqui e levaram os 3 carros que tinham deixado a chave aqui.
- Eita. (estico o pescocinho e o possante de mainha ainda tá lá, a última vaga que dava pra levar a chave, ufa.)
- Tem seguro o estacionamento?
- Tem não, seu moço. Vão demolir isso aqui semana que ve e construir prédio em cima. Os donos têm que falar que tava parado na rua, senão o seguro não vai cobrir.
- Imagina 3 pessoas ligando, por exemplo, pra Porto Seguro e dizendo que foram roubadas com chave e tudo na Voluntários da Patria? Acho que não vai colar.
- Ai moço, to com medo ainda sabia? Mas quem se ferrou no fundo não fui eu.

É não foi você, querida. Foi o dono do Cross Fox preto, mais dois motoristas desavisados que buscavam economizar 2 reais e o seu dentista, que vai ter um trabalho da porra pra arrumar essa janela aí na frente amanhã. Aliás, pode ser até que o Cross Fox seja dele e você sabe que dentista com uma broca na mão é um bicho feroz. Daí você me conta quem se ferrou.

Desempoeirando

Parece até que morreu.
Saiu do coma, por que não?
Voltando a engatinhar. Na bengala, meio Benjamin Button, quem sabe?
Sabe quando aquela dobradiça tá falando em bom português que precisa de óleo.
Lubrifcando novamente essa página e, principalmente, as idéais dela.
Saudades do Saudade.
Porque matar saudade é bom, mas alimentar saudade é mais intenso.