Já disse outrora que o Auditório Ibirapuera é uma casa de espetáculos perfeita, tanto pela arquitetura única como pelo conforto e acústica de primeira linha. Mas agora imagine que suba no palco uma banda especialista em fazer dançar, incluindo um trio de metal ensaiadíssimo. E você "tem" que ver tudo sentado. Não dá certo né?
Moral da história, todo mundo desceu pra baixo do palco, que se transformou numa pista de dança.
Muita metaleira pra animar passinhos ensaiados, mãozinhas para o ar e muita energia latina. Muito suingue, muita ginga dos integrantes. Destaque para o percussionista japonês, que tocando um surdo parecia saído direto do desfile da Unidos de Vila Maria. E também para o saxofonista, clarinetista, violeiro e tecladista, que fez solos dignos de bis.
Quem não foi perdeu um dos finais de show mais autênticos que já vi. Os músicos saíram rumo à platéia, pararam no meio, subiram nas cadeiras e começaram a mandar um sambão. Com tamborim, surdo e metais. Direito a marchinhas como Mamãe eu Quero. E a galera não queria que eles fossem embora.
Vibe muito boa. Os caras certamente estão indo dormir amarradões.
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Foi um fuzuê do bom mesmo. Grande banda!
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