E de repente uma imensa alegria transbordou daquela caixa acústica. Penetrou os olhos e os corações daquelas almas queridas, que zelavam por nós incodicionalmente. Que ali estavam por nossa causa. Que queriam freneticamente o bem eterno. Naquele instante o mundo parou, éramos nós, só nós. O mundo todo era aquela sala na zona leste.
A voz berrava no microfone, o álcool jorrava dos poros. Ah, como me satisfaziam os olhares cruzados, os sorrisos piscados e os dentes à mostra! A voz encontrava energia no âmago para não minguar. E que delícia era perceber os corpos seguindo a melodia e todos os lábios acompanhando a letra. Um laiá laiá em tom único. Não importa qual era a música, nunca vai importar. A energia desse som é o que sempre fará com que estejamos todos perto, queridos amigos.
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Desabafa, querido.