Tem uma música do Marylin Manson que diz "I don´t like the drugs, but the drugs like me". A minha relação com os números é mais ou menos o oposto: eu adoro vê-los cair (bem esporadicamente, vale dizer) na minha conta bancária, mas eles parecem não me curtir na mesma intesidade.
Por exemplo: voltei de viagem e o preço do metrô subiu. Quando ouvi o Mantega falando de crescimento do PIB na época da "marolinha" a previsao era de 4% pra 2009. Foi pra 3. Caiu pra um. Bungee jumpeou pra 2 e agora tá em 1%. Diferentemente do paraquedismo, do chão o PIB pode passar. A Europa quase toda prevê decrescimentos pra esse ano.
Outra boa roubada minha é essa história de dólar. Ano passado enquanto eu viajava e precisava dele baixo, ele subia. E agora, que dinheiro pra mim é só trocado pra comprar coxinha no seu João ou pipoca doce nos camelôs do metrô Itaquera, o mardito desce. A chance de pegar um Franklin na mão esses tempos tá quase igual a da Susana Vieira namorar algum idoso.
Mas como nem só de tragédia vive o teatro, ouvi ontem uma linda e alpinística notícia numérica. Segundo a Rede Globo, o índice de doação de órgãos no País subiu 43% entre janeiro e abril, comparado ao mesmo período do ano passado. Engraçado como isso basta para me deixar otimista, já que nem os 50 centavos da pipoca doce eu tenho hoje.
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Desabafa, querido.