segunda-feira, 1 de junho de 2009

Budapeste e a sala 3 do Unibanco

Budapeste é um filme bom, menos que o livro, mas não deixa de ser divertente. Por sinal, vale muito a pena, já que nem Chico conseguiria descrever algumas cenas brilhantemente captadas por Walter Carvalho. O mais aclamado diretor de fotografia brasileiro realiza uma estréia competentíssima pilotando a película toda.

Há momentos de lentidão em que dá vontade de conversar e fazer comparações com a obra escrita, mas a dedicada atuação de Leonardo Medeiros e a charmosa atriz húngara Gabriela Hámori encantam. Claro que os belos corpos nus de Paola Oliveira e Giovana Antoneli também enchem a tela de beleza e constroem o cenário de tentação e reflexão.

Budapeste, assim como o livro, é um filme que questiona aceitar a sina e a vontade de mudar o destino. O paradoxo entre o querer e o tolerar, entre o desejo e o dever, o conquistado e a ânsia de possuir. Umas 5 sequências são memoráveis, dentre elas o personagem cantarolando "Feijoada Completa" em estrófes alternadas em português e húngaro. E vale a pena assistir na sala 3 do Espaço Unibanco, a melhor da cidade.

2 comentários:

  1. Fiquei com vontade de ler o livro e ver o filme... ó senhor, o que faço agora?

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  2. Leia o livro, vale mais a pena. Depois aluga o dvd.
    Vai fazer muito mais sentido. Vale a pena nessa ordem. Boa sorte.

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Desabafa, querido.