MASP cheio fazia tempo que não via. Exposição de um paulistano que foi dar certo lá fora e voltou pra cá na condição de artista consagrado. Fila grande, observadores empoleirados um atrás do outro, indianamente. Montinhos na frente dos painéis explicativos. Trânsito fluindo até que bem. Muito "engana-olho" (= ilusão de ótica) nos trabalhos nas paredes, boas sacadas artísticas abundam da cabeça desse tal Vik Muniz. Há séculos eu buscava ver direito o trabalho dele de um jeito que não fosse uma ou outra foto solta no jornal, na web ou em capa de disco dos Tribalistas.
E me encantei em alguns momentos. Recomendo o vídeo que descreve os processos criativos, as imagens e a metodologia são às vezes mais bacanas do que o resultado das obras em si. Tem releituras de Warhol em materiais que vão de lixo a soldadinhos de plástico, carcaças de monitores e CPUs velhos formando um mapa mundi, Liz Taylor em molho de tomate ou calda de chocolate. O cara tem sensibilidade e isso vale o aplauso.
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Desabafa, querido.