A cada final de semana eu ia perdendo mais a chance de ver o filme Simonal - Ninguém sabe o duro que dei. Chegou ao cúmulo (1ª vez na vida, acho) de eu chegar ao cinema e ter acabado os ingressos para essa sessão. Só tá passando no Unibanco 5, mas sabadão eu finalmente consegui. Cláudio Manoel, o eterno Casseta Massaranduba, é quem dirige o documentário com um zêlo bonito por mostrar os aspectos ricos da carreira do Simona, construir um ídolo e depois deixar os fatos expostos para que o espectador julgue se ele mereceu ou não cair no ostracismo. Se não é jornalista, o diretor bem que conseguiu um equilíbrio ímpar entre arte e fatos digno da tão sonhada imparcialidade supostamente buscada no jornalismo e em documentário.
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Também passei pelo cine Bombril (tá bom, bem cuidado), onde vi O Grupo Baader Meinhof Komplex, bom filme alemão que conta a história real e importante de um grupo revolucionário alemão surgido no final dos anos 70 com o objetivo desenfreado (e desnorteado, muitas vezes) de conter uma possível volta do fascismo. Atentados a bomba, assaltos a banco e sequestros faziam parte das ações do grupo. Mas, com a prisão dos líderes, Andreas Bader e Ulrike Meinhof, os rumos e ideais políticos da facção desandaram e desastrados sequestros e ameaças acabaram tragicamente. Um pouquinho demorado, mas vale o ingresso e a aula de história recente.
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Desabafa, querido.