Éramos poucos ali. Uma coisa meio anárquica, sem um líder. Desorganizada, mas com um propósito. Tínhamos um porquê. O Sarney era o porquê. As picaretices dele eram um motivo para os gritos que saiam tímidos e envergonhados. Parece que nossa geração não vê na mobilização popular a força que ela realmente tem. (Aqui, pra assinantes Folha e UOL)
Sinto que perdemos a coragem de protestar. Vale ficar bravo na mesa do bar, no blog, no twitter. Por sinal, foi pelo tag #forasarney no twitter que começou a se espalhar essa idéia. O Masp é o lugar, parece que foi feito pra isso: central, abrigado da chuva e com uma marquise que ecoa.
Poucos, sim. Mas os que ali perderam (ou investiram?) uma hora de seu dia apenas mostraram que conseguem dedicar um pouco de seu tempo e esperança para mostrar descontentamento. Fazendo um pouquinho só. Qual é a repercussão de você resmungando do Sarney aí atrás da sua mesa?
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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Desabafa, querido.