Vi na televisão na sexta na hora do almoço. Era o boneco grafitado num muro do Vale do Anhangabaú que ganhava vida no meio de uma multidão ali mesmo, conceito de sair do papel e tomar formas reais. Um gigante inflável marchando no meio da galera. Intervenção da trupe francesa (desculpa, mas ainda não aprendemos isso) Les Plasticiens Volants em parceria com a dupla osgemeos, artistas oriundos do grafiti (isso não só aprendemos, como damos show pelo mundo). Reta final de Ano da França no Brasil, e junto com um show de Siba e a Fuloresta, com participação de Zeca Baleiro, era o happy hour light perfeito para uma sexta-feira caliente de primavera.
Instigado que fiquei para ver aquilo, mandei email chamando a galera. Nego não se animou muito, talvez por ser no centro ainda afaste as pessoas (certeza que se falasse que era no MASP iria mais gente), ou minha companhia não anda muito em alta. Baixei no Anhangabaú para, sem saber, viver uma das coisas mais marcantes até hoje.
Que mágico aquilo, lúdico, poético. Sei lá, essas fotos podem dar uma idéia, mas o som, as luzes, o claor humano, os sorrisos e olhares encantados que se cruzavam intensos. Foi marcante, maior que palavras. Um teatro, um enredo, aquele boneco me pareceu vivo em vários momentos, lamentei a quase morte dele, a serpente descendo Praça Ramos de Azevedo deu tensão a tudo aquilo. Como criança, sorri. Como criança me arrepiei.
Fiquei besta, fiquei bobo. Quem viu, viu.
Crédito das fotos: Bob Kerr Jr
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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Desabafa, querido.