segunda-feira, 15 de junho de 2009

Quem não pode Londres, vai de Londrina. Eu recomendo.


Zeca Baleiro escreveu e cantou:
Quem não pode, quem não pode                     
Nova York vai de Madureira
E essa música bombou demais no iPod durante esse feriado. Entrando num clima baleiro, troquei NY por Londres e segui pra Londrina, 520km de SP, pra visitar os tios Valéria e Marco, que sempre me convidaram. Cansei de dar cano. Na barca consegui arrastar o primo Dé, que depois me ajudou a constatar que fizemos o melhor negócio nesse feriado.

As 7 horas de busão não mataram tanto assim. O taxista velhinho da chegada deu uma migué e faturou mais uns reais. E ao entrar na simpática casa aconteceu algo pitoresco. Pela primeira vez eu entro numa casa de família e o pai está, não diante da televisão, mas dentro dela. Explico: meu tio Marco (mais conhecido como Marquinho Gomes) é apresentador de TV há mais de 17 anos na região e hoje gesticula e articula sobre carros na TV Tarobá, afiliada da Band por lá. Ele tava ao vivo ali na telinha, foi muito comédia.

Daí aprendi a fazer macarrão, desde a massa até a maquininha. E disseram que o spaghetti ficou bão. Conhecemos o Valentino, baladinha boa e das antigas. Conseguimos voltar pra casa. Depois conhecemos o aeroclube, onde o Marco é instrutor de ultraleve nas horas vagas. Desnecessário dizer que Andrézin passou um medin no começo, mas que depois se jogou na parada e não queria mais voltar pro chão. Aprendi um pouquinho de pilotagem também, confesso.

Sol, cerva gelada, primos correndo pra cima e pra baixo, né Lauro? Criativo meu priminho, inventava brincadeira com qualquer coisa, meio Mc Gyver aos 7 anos. Alice sempre fofa e inteligente. Até peça sobre o meio ambiente a gente foi ver. Função família, com sorriso no rosto e ressaca no cérebro.

Baladas boas, mulheres melhores ainda, clima leve, universitário sem ser fútil nem alternativo demais. Tava rolando o FILO, festival de teatro famosíssimo: conclusão não assistimos nada.

O tempo passou pelo aeroclube e pelas incontáveis horas na varanda batendo papo e bebericando o sumo de cevda. Valeria contou coisa curiosas da gerações anteriores, que nem morto reproduziria. Morram de curiosidade.

Céu azul teve muito, pôr do sol teve muito. E como valeu a pena. Pra quem não tem Londres, vá pra Londrina que pode ser um ótimo negócio.

Inéditamente fotos aqui: http://www.flickr.com/photos/12044673@N05/sets/72157619802087762/

Um comentário:

Desabafa, querido.