Sou admirador e degustador de futebol. Explico, admiro o esporte primeiro pelo que representa enquanto pilar de interesse e transformação da sociedade e segundo porque é emocionante pra caralho, mesmo. Não tem nada que consiga reunir tanta gente junta em torno de um mesmo objetivo, para festejar.
No embalo do conteúdo do MIGALHAS, coloco um pouco mais para deixar o nosso amigo de Mountain View, California, satisfeito e sempre alimentado de informações desse blog.
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O futebol é a alegria do povo. A liturgia da descontração, da
solidariedade, do aplauso e do apupo, da criatividade e da
descontração. Futebol é festa ! E clímax. Choro e tristeza. A coluna,
hoje, será enriquecida pela linguagem vinda dos campos. Desde já, o
meu abraço solidário aos queridos jogadores, a quem se atribuem as
pérolas abaixo. Enviadas por um tal de Carlos Alberto Albuquerque.
/"Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da
VARIG."/ (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando
em excursão à Europa)
/"Tanto com a minha vida futebolística quanto com a minha vida
humana."/ (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do
jogo de despedida do Zico)
/"As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe."/ (Dunga, em
entrevista ao programa Terceiro Tempo)
/"Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja."/
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)
/"A partir de agora o meu coração só tem uma cor : vermelho e
preto."/ (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)
/"Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui
fondo e chutei pro gol."/ (Jardel, ex-jogador do Vasco e Grêmio, ao
relatar ao repórter o gol que tinha feito)
/"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu."/
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do
Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de
72)
/"Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado."/
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)
/"A bola ia indo, indo, indo... e iu !"/ (Nunes, jogador do
Flamengo da década de 80)
/"Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."/
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)
/"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe." / (Jardel,
ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)
/"Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático
e gramático."/ (Vicente Matheus, quando presidia o Corinthians)
/"O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão
correta, deu um passo a frente."/ (João Pinto, jogador do Benfica de
Portugal)
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Orra meu, tua visão do futebol tá muito poética. Tá errado - futebol não é poesia, é guerra. Não viu o showzinho do Presidente Belluzzo? Não viu a nova campanha com os brahmeiros guerreiros? Vamo atropelá os cara! Vamo matá!!! Vamo pra cima!!!
ResponderExcluirSó que não é pra levar nada disso a sério. Trata-se apenas do linguajar futebolístico, no qual o significado das palavras é outro. Matar não é matar, atropelar não é atropelar, e por ai vai.
Ah, então tá, né?