Pensou em fazer alguma coisa, parou pra pensar, pensou direito, e desistiu. Normal, né, a gente faz isso o tempo todo. Pensou em xingar aquele cara da fechada lá no próximo farol, mas pensou que se pá ele tem uma quadrada e manda você redondamente pro caixão. Ou talvez tenha pensado em mandar o chefe à merda, mas lembrou que é ele quem garante o leite dos seus filhos. Quem sabe tenha arriscado cogitar convidar aquela pessoa mais que interessante prum get2gether, mas o frio na barriga e o medo do implacável (porém nada mortal) "não" o tenha impedido.
O medo parece que trava a gente, mas também pode alimentar. Não é sobre medo que essse texto fala, mas sobre a capacidade que o instinto tem de superar ou até mesmo de simplesmente ignorar o medo. A coisa feita por impulso pode caminhar pro fiasco, normalmente o improviso em coisas sérias tende a isso. Mas na balança, as coisas espontâneas tendem a ganhar grande valor por sua autenticidade. Parece que quanto menos programadas, menos previsíveis e mais originais são. É coisa que vem de dentro.
Resolver que vai fazer a viagem da vida numa segunda-feira cinzenta. Decidir que, se gosta tanto de cantar, vai gravar um disco. Ou ainda se gosta de velejar, programar-se para subir a costa brasileira inteira a bordo de um veleiro. Se é do pedal, fechar uma longa jornada de bike. Se é das alianças, resolver que vai colocar uma criaturinha no mundo. É da turma dos apaixonados e achou o par da vida? Ótimo, eu tô falando do dia que você resolveu pedir a mão dela, com todo o clichê que a ocasião pede. É do momento do estalo que eu to falando.
Aquela hora em que o corpo vai porque a mente já foi. O espontâneo é mais que orginal, é puro, visceral. O espontâneo tem sempre um preço, mas que no auge do estalo sempre parece compensar. Em cinco minutos escrevi isso aqui, não sabia nem que escreveria hoje. Espontâneo, puro, visceral? Sei lá, eu precisava. Digamos que estou no auge de um delicioso estalo, que só posso contar quando (e se) tudo der certo. Mas vamos combinar: o que o entusiasmo não faz, hein?
(Foto daqui)
O medo parece que trava a gente, mas também pode alimentar. Não é sobre medo que essse texto fala, mas sobre a capacidade que o instinto tem de superar ou até mesmo de simplesmente ignorar o medo. A coisa feita por impulso pode caminhar pro fiasco, normalmente o improviso em coisas sérias tende a isso. Mas na balança, as coisas espontâneas tendem a ganhar grande valor por sua autenticidade. Parece que quanto menos programadas, menos previsíveis e mais originais são. É coisa que vem de dentro.
Resolver que vai fazer a viagem da vida numa segunda-feira cinzenta. Decidir que, se gosta tanto de cantar, vai gravar um disco. Ou ainda se gosta de velejar, programar-se para subir a costa brasileira inteira a bordo de um veleiro. Se é do pedal, fechar uma longa jornada de bike. Se é das alianças, resolver que vai colocar uma criaturinha no mundo. É da turma dos apaixonados e achou o par da vida? Ótimo, eu tô falando do dia que você resolveu pedir a mão dela, com todo o clichê que a ocasião pede. É do momento do estalo que eu to falando.
Aquela hora em que o corpo vai porque a mente já foi. O espontâneo é mais que orginal, é puro, visceral. O espontâneo tem sempre um preço, mas que no auge do estalo sempre parece compensar. Em cinco minutos escrevi isso aqui, não sabia nem que escreveria hoje. Espontâneo, puro, visceral? Sei lá, eu precisava. Digamos que estou no auge de um delicioso estalo, que só posso contar quando (e se) tudo der certo. Mas vamos combinar: o que o entusiasmo não faz, hein?
(Foto daqui)
adorei o estalo,
ResponderExcluirbeijinho, madrinha