segunda-feira, 29 de março de 2010
Montinho de gente querida
Nos últimos anos não me lembro de nenhum em que eu tenha ganhado tantos presentes. Livros, roupas, queijos, CDs, cadernos, castanhas, tequilas, e até vidro de pimenta especialmente preparada pela vovó. Mas foi num flash, no sábado à noite, brisa leve no terraço gostoso, naquele lugar improvável, cerveja na mão, que eu tive um estalo clichê. Os presentes ali não eram importantes, o importante era a presença de cada um. Esticar os olhos 360º e avistar grande parte das pessoas que você realmente quer bem é o grande privilégio. Todos soltos, se divertindo. Muitos eu não via e não se viam há tempos, estavam alegríssimos. É bom ser a desculpa para reuni-los. Melhor ainda é ver gente que nunca se conheceria, mas que têm algo a ver só que você não sabe o que é, e que ali, debaixo do teu teto, comendo os falafels que você inventou de fazer, ficam próximas, chegadas. Mesmo não levando um longo papo com ninguém, porque quem recebe não para, a sensação de saber e não saber mais ou menos o que tá rolando em todas as conversas é constante. Moral da história, ano após ano, o que importa são as pessoas importantes.
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Não mencionou o guardachuva, São Pedro castigou. E tome chuva...
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