Olhando assim, sob essa luz de lua nebulosa e com as pistas livres me sinto num corredor de liberdade. Nem pareço estar no cerne de uma das maiores dores de cabeça do paulistano. Que vontade de sentar o pé nessa Marginal Pinheiros vazia, 2h47 de uma quarta-feira divertida na SP cinzenta. Mas o radar me impede, mas o crânio voa longe. Que bom é poder simplesmente ir, sem barreiras, pista livre estilo autódromo. Já quis ser piloto, mas hoje em dia uma madrugada numa marginal me basta. Tão belo que até as poucas moitas e palmeiras ganharam ares de floresta selvagem, apetitosas e fartas. Ilusão de ótica e de realidade, não é normal conseguir andar aqui. Minha cabeça voa mais que os 80 por hora no marcador. Não sei se é liberdade, nesse caos cinzento.
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Desabafa, querido.