quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Filmandinho

A pior parte de ficar em casa por alguns dias em prisão domiciliar é que tudo fica monotemático e não dá pra se concentrar em muita coisa quando teu crânio, teu pé e tuas costas estão coçando desenfreadamente. Daí aposta na tevê para passar o tempo, e é o tempo pior passado porque ele simplesmente passa, mas nada entra. Não fica nada no crânio.

Apostei em DVDs, uma meia dúzia, sei lá, tipo um por dia. À tarde, porque assistir Mulheres não dá mais, Mamma Bruschetta que me perdoe. No enfadonho clima, vamo resenhar?

Vi Valsa com Bashir. Animação para incomodar, e consegue. Não é o melhor filme de 2008 (como dizia o guia 'to do' de Londres, era o único filme 5 estrelas que tinha, me lembro). Mas tem muita coisa bonita e umas seis cenas eu adoraria ter em pøsteres na minha parede. Mas fala de Sabra e Chatilla, fato que nunca deve ser esquecido.

Também teve Quase Dois Irmãos, de Lucia Murat, que pode-se dizer que não é apenas mais um filme de cadeia brasileiro, mas que mostra com mais cuidado o nascimento do Comando Vermelho (até entaão Falange Vermelha) e os aprendizados com os presos políticos de Ilha Grande. É mil vezes melhor que 400 contra 1, tá? Caco Ciocler e Flávio Bauraqui tentam salvar com brilhantes atuações um roteiro com falhas e um pouco longo, de Paulo Lins, 'o cara' de Cidade de Deus.

Tivemos a maravilhosa, dolorosa e possível (apesar de fictícia) história de Lemon Tree. Baita roteiro, baita ideia, baita interpretação. Demorei demais pra ver. E só vi graças à Carol Marra, valeu coisa mais gente boa do mundo!

Hummm, só pra não parecer que eu não vi nada na TV a cabo, Sequestro do Metrô 123 é um belo dum filminho de ação e de Denzel, é o clássico filme Denzel Washington. Quem já viu Um Plano Perfeito e Dia de Treinamento sabe do que eu to falando.

E com essa gripe e essa dor de ouvido que aproveitaram a imunidade baixa da catapora, pelo jeito a maratona vai continuar. Já temos Cidadão Boilesen e O Prisioneiro da Grade de Ferro esperando.

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