Não que o sorriso não vá embora quando lembro que é chegada a hora de partir. Às vezes vejo as pessoas se lembrarem que estão partindo apenas na hora de partir. Claro que não carece sofrer por antecipação, mas aproveitar.
Festas de despedida para viagens, intercâmbios ou até mesmo mudanças para outras cidades (ou países) me trazem isso à cabeça. Claro que a gente quer ter os que gostamos por perto, de preferência a maior quantidade deles ao alcance de um abraço. Parece um pouco aqueles happy hours de fim de ano, um clima de 'não fizemos nada até agora, temos que correr porque o ano está acabando'.
Parece que só quando se propõe um encontro desses se percebe que o tempo está passando. O tempo tá passando todo tempo, tá passando agora. As festas de bota-fora são clássicas já, dá a impressão que tenho uma por mês pra ir. Claro que nosso momento econômico ajuda, mas sinto que há mais festa do que reflexão. A consciência, o pensamento e - principalmente - o aproveitamento da companhia, do aprendizado e das trocas de ideia com o outro devem se dar todo dia.
Ao voltar para casa, depois de dormir de novo em sua cama, comer a comida da sua mãe e pegar trânsito no seu carro, também se comemora. As festas de bota-dentro (com trocadalho), são - no fundo - a verdadeira razão para se viajar. E é pruma dessas que eu vou agora.
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Desabafa, querido.