domingo, 31 de maio de 2009
Encontros da vida
Somos irmãos. Amor mútuo. Temos passado comum. E um irmão lindo em comum. Não temos sobrenomes semelhantes. Não temos sangue, mas isso não importa. O que importa é que de cerveja nós gostamos, de lugares aconchegantes também (você há mais tempo que eu) e de papo bom. Sinceridade, amor imenso, irmãzinha. Ju, foi muito bom ser achado por você.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Por que usar camiseta lisa?
Interessante como as pessoas enxergam nas marcas a possibilidade de serem o que não são e de estarem associadas ao que gostariam de ser. Nunca entendi a Diesel, por exemplo. Mostrar aquela etiquetinha chumbrega no bolso da frente foi (ainda é?) um vício que contaminou 8 em cada 10 publicitários paulsitanos (do mundo, quiçá?). Não que a calça fosse mil vezes melhor que a minha TNG ou Henring, mas valia mostrar que ela custou uns trocados a mais.
Há uns 2 anos tinha um rinoceronte tirando onda em vários boné e camisetas do Marcelo D2 e de outros hypezinhos do momento. Não, não era o rinoceronte da Deca, companhia mais privada do Brasil. Era a trangressora Ecko Unlimited. E foi transgressora por um tempo sim, até fez aquela ótima ação de grafitar o (falso) Air Force One. Mas aí a marca quer aparecer demais e descamba.
Do nada, todo mundo quer usar essa porra. Inclusive a turminha aqui da periferia, que vê os estrelinhas vestindo e vai comprar, mas daí não tem a grana que custa. Daí tem um povo feio usando a marca, ela vai declinando e perde glamour e respaldo. Resultado: as marcas são vítimas delas mesmas.
Até uma criança de 2 anos sabe que os chinas vão copiar o que quer que seja, contanto que faça sucesso, não tem jeito. E vender por 10 ou 20 vezes menos que o valor na loja. Culpem os impostos, culpem o que quiser. A industria fonográfica peitou o Napster (a dita pirataria) e dançou. Será que nego não vai perceber que as confecções podem ser as novas gravadoras?
Há uns 2 anos tinha um rinoceronte tirando onda em vários boné e camisetas do Marcelo D2 e de outros hypezinhos do momento. Não, não era o rinoceronte da Deca, companhia mais privada do Brasil. Era a trangressora Ecko Unlimited. E foi transgressora por um tempo sim, até fez aquela ótima ação de grafitar o (falso) Air Force One. Mas aí a marca quer aparecer demais e descamba.
Do nada, todo mundo quer usar essa porra. Inclusive a turminha aqui da periferia, que vê os estrelinhas vestindo e vai comprar, mas daí não tem a grana que custa. Daí tem um povo feio usando a marca, ela vai declinando e perde glamour e respaldo. Resultado: as marcas são vítimas delas mesmas.
Até uma criança de 2 anos sabe que os chinas vão copiar o que quer que seja, contanto que faça sucesso, não tem jeito. E vender por 10 ou 20 vezes menos que o valor na loja. Culpem os impostos, culpem o que quiser. A industria fonográfica peitou o Napster (a dita pirataria) e dançou. Será que nego não vai perceber que as confecções podem ser as novas gravadoras?
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Impressões de um terreiro anacrônico
Não é carnaval. Mas em plena terça-feira estávamos ali, metade do dia passada, na hora em que as lombrigas estão dando duplo twist carpado, sol ignorando definitivamente a camada de ozônio, belos negros e mulatas (e outros nem tão belos) faziam um ziriguidum típico de fevereiro. Roupas brancas e vermelhas, muitas com lantejoulas, outros com detalhes e camisas exaltando a paixão pela escola. Leandro de Itaquera, 26 anos de história e tradição no Anhembi.
O surdo marcava o compasso, com mestre de bateria e tudo. Coisa pra gringo ver. Mas ver o quê? Era inauguração das obras do primeiro clube escola de samba da capital. Um clube escola é um espaço da Prefeitura onde a população pode ter aulas gratuitamente em diversas modalidades esportivas com professores qualficados. E a diferença desse clube é que à noite poderia ser usado pela escola para ensaiar e confeccionar adereços para seu desfile.
Enfim, um grande fuzuê de políticos, todos disputando a tapas um lugarzinho numa foto. Curioso é que com uma porta-bandeiras tão bonita a bateria tenha que contratar uma madrinha branca. Branca e burra. Mas Sirislene Stefanelli é simpática e bem bonita, no limite da beleza que podemos tolerar que um ex-bbb tenha. Interessante um carnaval fora de época sem periguetes e abadás, pelo simples prazer de inventar um motivo para batucar e arrastar a sandália.
O surdo marcava o compasso, com mestre de bateria e tudo. Coisa pra gringo ver. Mas ver o quê? Era inauguração das obras do primeiro clube escola de samba da capital. Um clube escola é um espaço da Prefeitura onde a população pode ter aulas gratuitamente em diversas modalidades esportivas com professores qualficados. E a diferença desse clube é que à noite poderia ser usado pela escola para ensaiar e confeccionar adereços para seu desfile.
Seu Leandro dá entrevista pra gatinha RedeTV e Medonha (de chapéu)
olha para alguma coisa mais interessante
A mulata é mais vibe, diz aí?
Fora de época esse carnaval e sem muito o que se comemorar de fato, mas eu me diverti. Aprendi quem são uma porção de pessoas, o que buscam, quem é amigo de quem (na real, porque ali todo mundo dá tapinha nas costas de todo mundo). Mas o mais legal foi a presença de alguns que começam a ficar mais chegados, caras como o Medonha. Finalmente mostro ele. E o Seu Leandro de Itaquera. Sim, ele está vivo e serelepe. Me lembrou muito a série Filhos do Carnaval, que a HBO passou alguns anos atrás e que mostrava as delicadas e nem sempre claras ligações entre os membros da agremiação.
Enfim, um grande fuzuê de políticos, todos disputando a tapas um lugarzinho numa foto. Curioso é que com uma porta-bandeiras tão bonita a bateria tenha que contratar uma madrinha branca. Branca e burra. Mas Sirislene Stefanelli é simpática e bem bonita, no limite da beleza que podemos tolerar que um ex-bbb tenha. Interessante um carnaval fora de época sem periguetes e abadás, pelo simples prazer de inventar um motivo para batucar e arrastar a sandália.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Tudo vira aquilo
Quando somos caçulas inventamos um monte de restrições alimentares. "Não gosta disso, nem daquilo". "Agrião, rúcula, berinjela, bleeergh!". "Não gosto de cebola, mãe!". Geralmente o que é doce passa a ser apreciado antes por nossas papilas.
Eu mesmo já fiz pesquisas com donas de casa para saber qual a idade certa para começar a dar refrigerante para crianças. E a resposta, em geral, é surpreendente: um ou dois anos. Quanto mais alta a classe da entrevistado, mais tarde acha que deve ser a introdução ao alimento. Lamentável, mas tem nenê que exige coca-cola na mamadeira.
Resumindo: enquanto a idade é pouca, O QUE comemos é o item mais importante. Os sabores são prioritários.
Daí, quanto mais frescura temos em casa, na nossa cultura e na nossa criação, mais restrições são criadas. Por exemplo, quem inventou que não se pode comer macarrão com feijão? Ou que romeu e julieta tem que ser feito com queijo minas e não prato ou mussarella? Geralmente o COMO é uma questão restritiva.
Depois de um tempo comecei a reparar que de uns tempos pra cá minhas restrições e preferências, principalmente no que tange salgados, foram quase que eliminadas. Como praticamente tudo, sem exceção.
O que ficou engraçado é o seguinte: como eu como. Não importa se é macarrão com farofa, canja com tomate, manga com beterraba, limão cravo com chuchu. Tanto faz. Ontem misturei farofa com espagueti e a turma me acusou de matar o sabor e a essência dos alimentos aqui no trabalho. Eu acabei usando o velho e nojento argumento de que depois que passou da boca, tudo vai sem gosto para o mesmo lugar. Como diria Rita Lee, em letra de Moacyr Franco (é, ele mesmo!): Tudo Vira Bosta.
Eu mesmo já fiz pesquisas com donas de casa para saber qual a idade certa para começar a dar refrigerante para crianças. E a resposta, em geral, é surpreendente: um ou dois anos. Quanto mais alta a classe da entrevistado, mais tarde acha que deve ser a introdução ao alimento. Lamentável, mas tem nenê que exige coca-cola na mamadeira.
Resumindo: enquanto a idade é pouca, O QUE comemos é o item mais importante. Os sabores são prioritários.
Daí, quanto mais frescura temos em casa, na nossa cultura e na nossa criação, mais restrições são criadas. Por exemplo, quem inventou que não se pode comer macarrão com feijão? Ou que romeu e julieta tem que ser feito com queijo minas e não prato ou mussarella? Geralmente o COMO é uma questão restritiva.
Depois de um tempo comecei a reparar que de uns tempos pra cá minhas restrições e preferências, principalmente no que tange salgados, foram quase que eliminadas. Como praticamente tudo, sem exceção.
O que ficou engraçado é o seguinte: como eu como. Não importa se é macarrão com farofa, canja com tomate, manga com beterraba, limão cravo com chuchu. Tanto faz. Ontem misturei farofa com espagueti e a turma me acusou de matar o sabor e a essência dos alimentos aqui no trabalho. Eu acabei usando o velho e nojento argumento de que depois que passou da boca, tudo vai sem gosto para o mesmo lugar. Como diria Rita Lee, em letra de Moacyr Franco (é, ele mesmo!): Tudo Vira Bosta.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Ramera Hinchada Boca Juniors
domingo, 24 de maio de 2009
Scrap 171
Ontem esqueci completamente o aniversário de uma amiga que muito estimo. Era um jantar, ia juntar uma galerinha legal. E não é sé porque eu tô sem grana que esqueci o jantar, é porque eu acabei fazendo outra coisa e esqueci o jantar mesmo. Foi uma economia inconsciente. E não que eu deva ter feito tanta falta assim lá.
Hoje entrei no orkut e vi que a data era hoje. Inspirando me no bolo que dei, na curta grana e na criatividade aposentada por invalidez, deixei o seguinte scrap 171:
Amigo ausente!
Manda carinho!
Nao manda presente!
Porque nao tem dinheirinho!
Amiga querida!
Tao iiiidolatrada
Espero que sejas
Sempre iiiiiiluminada
PS: isso foi uma tentativa de samba pra voce!
espero que voce seja na vida tudo q eu nao serei como sambista!
beijao!
Espero que tenha funcionado.
Beijão, Gi!
Hoje entrei no orkut e vi que a data era hoje. Inspirando me no bolo que dei, na curta grana e na criatividade aposentada por invalidez, deixei o seguinte scrap 171:
Amigo ausente!
Manda carinho!
Nao manda presente!
Porque nao tem dinheirinho!
Amiga querida!
Tao iiiidolatrada
Espero que sejas
Sempre iiiiiiluminada
PS: isso foi uma tentativa de samba pra voce!
espero que voce seja na vida tudo q eu nao serei como sambista!
beijao!
Espero que tenha funcionado.
Beijão, Gi!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Nova ONG Amigos dos Plural e Concordância - APC
Venha celebrar com a gente as criação da ONG dos Amigos dos Plural e da Concordâncias (APC). A nossa entidade tem apenas uma finalidade, que é lutar contra as injustiça cometidas pelas pessoa que comem os plural e os ésse nos finais das palavra. Nós mesmo precisamos de umas aulas e muita dedicaçãos para sairem desse português que simplesmentes não orna. Enquanto não saímos do português desornado, nós conseguiremo ir de bilhete único daqui de Itaquera até a estação da Lúiz pro museu da lingua portuguesa pra celebrar esse evento. Se a gente achar a saída, vai rolar uns piquenique no parque da Luiz.
Este post é um oferecimento de um alienígena em Itaquera, ainda combatente ativo no Fronte Pró Plural e Concordância.
Este post é um oferecimento de um alienígena em Itaquera, ainda combatente ativo no Fronte Pró Plural e Concordância.
Ultrapassado
Tava todo mundo usando All Star, mas eu calço 44/45 e não é fácil achar All Star nessa numeração. Quando eu acho, já é demodé.
Tava todo mundo apavorado com a crise, menos eu. Quando fiquei com medo já era demodé.
Tava todo mundo com medo do Boca na Libertadores, quando eu consegui uma camiseta da torcida organizada deles, a Camisa 12. Mas o Boca perdeu ontem e já sou demodé de novo.
Tava todo mundo apavorado com a crise, menos eu. Quando fiquei com medo já era demodé.
Tava todo mundo com medo do Boca na Libertadores, quando eu consegui uma camiseta da torcida organizada deles, a Camisa 12. Mas o Boca perdeu ontem e já sou demodé de novo.
Na boca do povo
Minha mãe assistindo ao jogo do Corinthians com o Flu ontem:
- Sai "Dentinho" e entra "Boquita". Pô, parece time de faculdade de odonto.
- Sai "Dentinho" e entra "Boquita". Pô, parece time de faculdade de odonto.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Números não gostam de mim
Tem uma música do Marylin Manson que diz "I don´t like the drugs, but the drugs like me". A minha relação com os números é mais ou menos o oposto: eu adoro vê-los cair (bem esporadicamente, vale dizer) na minha conta bancária, mas eles parecem não me curtir na mesma intesidade.
Por exemplo: voltei de viagem e o preço do metrô subiu. Quando ouvi o Mantega falando de crescimento do PIB na época da "marolinha" a previsao era de 4% pra 2009. Foi pra 3. Caiu pra um. Bungee jumpeou pra 2 e agora tá em 1%. Diferentemente do paraquedismo, do chão o PIB pode passar. A Europa quase toda prevê decrescimentos pra esse ano.
Outra boa roubada minha é essa história de dólar. Ano passado enquanto eu viajava e precisava dele baixo, ele subia. E agora, que dinheiro pra mim é só trocado pra comprar coxinha no seu João ou pipoca doce nos camelôs do metrô Itaquera, o mardito desce. A chance de pegar um Franklin na mão esses tempos tá quase igual a da Susana Vieira namorar algum idoso.
Mas como nem só de tragédia vive o teatro, ouvi ontem uma linda e alpinística notícia numérica. Segundo a Rede Globo, o índice de doação de órgãos no País subiu 43% entre janeiro e abril, comparado ao mesmo período do ano passado. Engraçado como isso basta para me deixar otimista, já que nem os 50 centavos da pipoca doce eu tenho hoje.
Por exemplo: voltei de viagem e o preço do metrô subiu. Quando ouvi o Mantega falando de crescimento do PIB na época da "marolinha" a previsao era de 4% pra 2009. Foi pra 3. Caiu pra um. Bungee jumpeou pra 2 e agora tá em 1%. Diferentemente do paraquedismo, do chão o PIB pode passar. A Europa quase toda prevê decrescimentos pra esse ano.
Outra boa roubada minha é essa história de dólar. Ano passado enquanto eu viajava e precisava dele baixo, ele subia. E agora, que dinheiro pra mim é só trocado pra comprar coxinha no seu João ou pipoca doce nos camelôs do metrô Itaquera, o mardito desce. A chance de pegar um Franklin na mão esses tempos tá quase igual a da Susana Vieira namorar algum idoso.
Mas como nem só de tragédia vive o teatro, ouvi ontem uma linda e alpinística notícia numérica. Segundo a Rede Globo, o índice de doação de órgãos no País subiu 43% entre janeiro e abril, comparado ao mesmo período do ano passado. Engraçado como isso basta para me deixar otimista, já que nem os 50 centavos da pipoca doce eu tenho hoje.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Por que você não me escuta?
Toda vez que eu dou meu cartão para pagar algo, peço gentilmente:
- No débito, por favor.
E toda vez a pessoa responde com uma pergunta:
- É crédito ou débito?
Anteontem não me aguentei, abri um sorriso duvidoso e respondi outra sutil pergunta:
- É surda ou tá de sacanagem com a minha cara?
- No débito, por favor.
E toda vez a pessoa responde com uma pergunta:
- É crédito ou débito?
Anteontem não me aguentei, abri um sorriso duvidoso e respondi outra sutil pergunta:
- É surda ou tá de sacanagem com a minha cara?
Driblando Sampa pra manter os laços
Em bom português: somos uma caralhada de primos. É isso mesmo, não tem jeito. É cada um com sua vida, seu trabalho, seus pepinos, seus desafios, suas paranóias, seus dentistas atrasados, todos com as geladeiras mais vazias do que salameria em Acapulco. São Paulo tem nome de santo mas faz o diabo pra separar as pessoas. Sim, sempre nos pegamos dizendo que o mundo é desse tamaninho e que todo mundo que conhecemos conhece alguém que acabamos de conhecer. Legal, conhece, mas e daí? Quem consegue marcar um café com 1/3 das pessoas que gostaria?
Lutando contra esse imã do "hoje não vai dar", uns 10 ou 12 primos tentam se encontrar esporadicamente para fazer o nosso papinho mole amolecer ainda mais. Quem sabe porque, no fundo, todos sintamos que o encontro natalino não basta para mantermos sólidos os vinculos. Não, não é nenhuma tortura tomar cerveja e petiscar com os primos. Quem sabe muitas vezes eu rio mais com eles do que com meus amigos de sempre. E, como na última sexta-feira, saio de lá com a aliviante sensação de que ainda riremos por muito tempo. A maioria já meio altinha, sentimentos mais que verdadeiros, pelo menos mais aflorados que durante os natais.
Lutando contra esse imã do "hoje não vai dar", uns 10 ou 12 primos tentam se encontrar esporadicamente para fazer o nosso papinho mole amolecer ainda mais. Quem sabe porque, no fundo, todos sintamos que o encontro natalino não basta para mantermos sólidos os vinculos. Não, não é nenhuma tortura tomar cerveja e petiscar com os primos. Quem sabe muitas vezes eu rio mais com eles do que com meus amigos de sempre. E, como na última sexta-feira, saio de lá com a aliviante sensação de que ainda riremos por muito tempo. A maioria já meio altinha, sentimentos mais que verdadeiros, pelo menos mais aflorados que durante os natais.
domingo, 10 de maio de 2009
Observações sobre a TV aos domingos de manhã
- F1 às 09h00 de domingo: só criança ou velho consegue assistir ao vivo.
- Dedé atuando novamente com o traíra Didi: novidade pra mim. Deve ter batido um peso na consciência do Renatão, depois de ter visto o amigo no limbo na RedeTv durante um bom tempo. Humor fraco, mas que deve dar alguma audiência.
- Dedé atuando novamente com o traíra Didi: novidade pra mim. Deve ter batido um peso na consciência do Renatão, depois de ter visto o amigo no limbo na RedeTv durante um bom tempo. Humor fraco, mas que deve dar alguma audiência.
O Brasil merece Rubinho
Pra mim, Rubinho é um grande piloto. E um grande azarado também. E pra ele, que foi não só contemporâneo, mas também companheiro de Schumacher, o vice sempre foi mega justificado. Brasileiro quer ganhar tudo, quis enxergar no Barichello um substituto a Senna, quando este se foi há 15 anos. Hegemonia de Schumi durante quase uma década. Desde que saiu da Ferrari, Rubinho sempre amargou os últimos postos e pensou-se até que ele iria se aposentar nessa temporada.
E como tudo é muito confuso nesse mundo, uma inesperada revolução colocou Barichello e Jenson Button, da recém criada Brawn GP, nas primeiras posições na temporada 2009. E esse segundo lugar na Catalunha hoje faz parte do melhor plano de aposentadoria que Rubens jamais imaginou. Não vale fazer piada com essa nova safra de segundos-lugar, já que isso é o melhor que o Brasil pode ter na F1 hoje. Vamos celebrar, isso sim. Mais do mesmo. Confusamente, essas são as vidas que a volta dá.
E como tudo é muito confuso nesse mundo, uma inesperada revolução colocou Barichello e Jenson Button, da recém criada Brawn GP, nas primeiras posições na temporada 2009. E esse segundo lugar na Catalunha hoje faz parte do melhor plano de aposentadoria que Rubens jamais imaginou. Não vale fazer piada com essa nova safra de segundos-lugar, já que isso é o melhor que o Brasil pode ter na F1 hoje. Vamos celebrar, isso sim. Mais do mesmo. Confusamente, essas são as vidas que a volta dá.
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Na política é mais assim...
Fazer média é algo como falar o que querem ouvir para quem quer escutar.
Política é um trem danado de entender, mas infelizmente necessário.
Na política a coisa parece ser meio assim. Jogo de cintura: se você tem demais, é tipo um Maluf. Se tem de menos é porque tem culpa no cartório. Quem fica no meio termo é considerado político honesto. Você conhece quantos nessa condição?
- na publicidade, ego.
- no serviço público, ambição.Relações:
- na publicidade, brothers de balada.
- no serviço público, colegas.O passado:
- quando chegares num novo emprego, descubra como era a imagem de quem te sucedeu.- tente não parecer com seu antecessor. Sangue novo é bom pra qualquer repartição, até quando é ruim é bom.
O futuro:
- diga que está sempre feliz e animado com o novo universo.
- nunca diga que política é uma chatice, que só tem pilantra e que funcionário público é a raça mais complicada de se trabalhar, principalmente se seus pais são funcionários públicos.
O futuro:
- diga que está sempre feliz e animado com o novo universo.
- nunca diga que política é uma chatice, que só tem pilantra e que funcionário público é a raça mais complicada de se trabalhar, principalmente se seus pais são funcionários públicos.
Mohammed D´Ali tupiniquim-paraguaio
O grande pugilista batia dentro do ringue, mas não desmilinguava ninguém. Já a versão tupiniquim (tá mais pra paraguaia com essa apóstrofe no nome) puxou mais o Jack Estripador britânico. Quando o cara despedaçou a namoradinha gringa dele eu já fiquei chocado. A foto da mensagem no celular dele é assutadora: "Velho, picotei a Cara todinha, depois eu mando as fotu".
Eu fiquei arrasado com a frieza. Isso queima tanto nosso filme lá fora. Algum inglês já queimou o filme da Inglaterra no Brasil?
Leia aqui.
Eu fiquei arrasado com a frieza. Isso queima tanto nosso filme lá fora. Algum inglês já queimou o filme da Inglaterra no Brasil?
Leia aqui.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Viramos
A 5a edição da Virada Cultural mostrou a São Paulo uma cara que São Paulo desconhecia. Nao foi um evento inédito, mas uma obra lapidada, que se mostra cada vez mais próxima da perfeição. Não importa que sobrou uma montanha de lixo até ontem à tarde. Não importa que os públicos de vários show acabaram se misturando. E importa menos ainda que o metrô Anhangabaú ficou fechado por meia hora. Isso tudo se resolve. Nem na França se limparia tudo na velocidade que os críticos queriam.
O que o evento mostrou foi que, mesmo faltando banheiros químicos e latas de lixo, o paulistano está aprendendo a ocupar o que é seu. Temos algum tipo de bloqueio nato em utilizar praças, calçadas e parques quando estamos fora da Virada, mas o evento só se mostra como uma das únicas formas de nos educar a ter esse hábito. Isso é papel da escola.
A Virada pareceu pra mim uma espécie de Orkut, em que você vai caminhando e reencontrando conhecidos. As fotos você faz ali mesmo, faz a história ali mesmo, não deixa recadinho. É um mar de gente, como na rede social. E o mais curioso é que mesmo sendo um pequeno plâncton, o "virante" vai certamente dar de cara com uma porção de pessoas que ele quer bem.
Li no blog do Alê Youssef o Daniel Ganjaman, do Instituto, reclamando que não adianta nada fazer um dia por ano de cultura e esquecer os outros 364. Até concordei por um momento, mas acho a afirmativa um pouco exagerada, dado que cada vez mais as periferias se viram para matar essa sede de acesso a cultura, independente de ter ou não uma Secretaria de Cultura olhando para elas.
Coisa fina. Até 2010.
O que o evento mostrou foi que, mesmo faltando banheiros químicos e latas de lixo, o paulistano está aprendendo a ocupar o que é seu. Temos algum tipo de bloqueio nato em utilizar praças, calçadas e parques quando estamos fora da Virada, mas o evento só se mostra como uma das únicas formas de nos educar a ter esse hábito. Isso é papel da escola.
A Virada pareceu pra mim uma espécie de Orkut, em que você vai caminhando e reencontrando conhecidos. As fotos você faz ali mesmo, faz a história ali mesmo, não deixa recadinho. É um mar de gente, como na rede social. E o mais curioso é que mesmo sendo um pequeno plâncton, o "virante" vai certamente dar de cara com uma porção de pessoas que ele quer bem.
Li no blog do Alê Youssef o Daniel Ganjaman, do Instituto, reclamando que não adianta nada fazer um dia por ano de cultura e esquecer os outros 364. Até concordei por um momento, mas acho a afirmativa um pouco exagerada, dado que cada vez mais as periferias se viram para matar essa sede de acesso a cultura, independente de ter ou não uma Secretaria de Cultura olhando para elas.
Coisa fina. Até 2010.
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