terça-feira, 30 de junho de 2009
O passarinho verde
Nunca havia visto esses bichos em Sampa, muito menos em bando. Na sexta mais de 25 disputavam as frutinhas, ontem eram só uma meia dúzia. Tem nego que ainda acha que é maritaca. Dizem que eles voam do Parque do Carmo ao Ibirapuera nessa época do ano. Já foram 2 dias de desfile.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Apenas o começo
As trocas, os questionamentos, as referências à ícones dos anos 90 são preciosidades charmosamente incluídas num roteiro competente, que mostra que esse estudante da PUC (e a equipe que deu uma mão pra ele de graça) tem muito futuro em suas próximas empreitadas. Há tempos uma produção de 8 mil reais não encanta assim. E fora a Erika Mader, sobrinha da Malu, que traz uma pegada cocotinha do Leblon irresistível a mais esse bom filme nacional.
Aquela dança
- Poxa, eu acho que essa semana vou lá fazer aquela aula de pilates com você pra ver como é.
- Ah, eu dei um tempo no pilates.
- Sério, por que?
- Ah, to meio desencanada.
- Não tá fazendo mais esporte nenhum.
- Tô fazendo sim. Sabe pole dance?
- Que que é isso?
- Aquela dança daquela novela.
- É dança indiana?
- Não, aquela que você dá voltas e sobe e desce num cano de ferro.
- Ah, claro...
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Disque sexo?
- Comunicação.
- Oi amor, que sorte que você deu, ganhou um disque sexo grátis.
- Haha, como assim?
- Hummm delícia, vamo fazer gostoso.
- Acho que foi engano.
- Foi nada, a Izilda (secretária) ta aí?
- Hahah, não só chega de tarde.
- Tarde que horas
- Lá pro meio dia, uma hora.
- É muito tarde pra mim, fala pra ela que Soares ligou.
- O Soares ou a Soares?
- ...
Tututu.
A figa do bigode
A manchete
Michael Jackson deixa dívida de R$ 400 milhões
Gargalhei diante da banca de jornal. O que será que o editor quis dizer com essa manchete?
A - Se até o rei do pop morreu falido, cuidado com suas prestações das Casas Bahia.
B - O que um homem deve é mais importante do que o que ele construiu.
C - Viu? Se você não planejar seus gastos e saldar suas dívidas, vai deixar os filhos fudidos.
D - Os filhos do rei já já vão entender o que significa o termo "príncipe falido".
E - Que todo mundo já sabe que ele morreu e que tinha que dar alguma notícia que ninguém tivesse dado.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Concurso de miss, Mortara?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Saudade maravilhosa
Pérola do dia
Samuel, o faz tudo da Subprefeitura de Itaquera
terça-feira, 23 de junho de 2009
Indignação, e daí?
Pelo Senado, pelo Sarney, pelo Khamenei, pelo Lula sem noção, pelo Tuma sem noção, pelo Gabeira vacilão, pelas filas nos hospitais, pela super lotação na Sé às 7 da matina.
E eu faço o quê de fato pra melhorar isso tudo?
Um email
Não é só bunda que a gente exporta
Suspeitos fariam parte de quadrilha que assaltava bancos nos arredores de Barcelona.
É o know how tupiniquim invadindo las ramblas! Uepa!
Saldo da reunião: tudo certo e nada resolvido
Macumba ao contrário
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Tem, mas acabou
Telefônica pode receber multa de R$ 1 mil para cada novo acesso. Empresa também terá de apresentar plano para garantir disponibilidade.
Nossa, que notícia boa! A Telefônica vai ter que parar de enganar, nem que seja por pouco tempo, o consumidor.
Sono é
domingo, 21 de junho de 2009
Eu tenho uma amiga que...
Só pra dar um gostinho, separei a pérola abaixo. Recomendo demais esse blog.
Eu tenho uma amiga que, numa conversa pelo telefone, começou o seguinte discurso:
- Oi amigaaaaaaaaaaaaaaas, onde vocês tão?
- A gente tá chegando no bar… cadê você?
- Eu toíno!
-Tavíno? Tipo soletranuuuuuuuuuuuuuuu com Luciano Huck?
- Exato
- Entaõ tá! Soletre PIROCA. 1, 2, 3, valenuuuuuuuuuuuuuuu:
- P de puta
- I de idiota
- R de rampeira
- O de órifício (sotaque baiano)
- C de caralho
- e o A???? (as amigas do carro já todas no viva voz)
- A de AMOR!
hahahahahahahahahhahahaha
Porque apesar de tudo, não abandonamos o romantismo feminino.
Ciocolatto
Brazilian California
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Vasco, Flamengo e um presidente ignorante
"Veja, o presidente (iraniano Mahmoud Ahmadinejad) teve uma votaçao de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude", disse Lula em entrevista coletiva.
"Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos", afirmou o presidente.
Confrontos armados no país inteiro, situação de quase guerra civil, imagens de muita gente ferida, pouquíssima imprensa internacional no local, etc. Parece até que se trata de um Estado reconhecidamente livre e democrático. O Lula é a mureta em pessoa, devia fazer anúncio pra Odebrecht depois que sair de Brasília.
Agora me diz que tipo de cachaça nova é essa que também faz escurecer o bom senso?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Apertem os cintos...
Voo 61 da Continental Airlines vinha de Bruxelas, na Bélgica.Dois co-pilotos vão fazer pouso de emergência em Newark.
Aposto que por mais que tenha pensado o co-piloto não teve a manha de pegar o rádio e dizer: "Senhores passageiros o comandante acaba de falecer e a partir desse momento nós, este co-piloto que vos fala e o co-co-piloto que me auxilia, estamos começando a rezar, assim como vocês. Desejo boa sorte a todos nós e um excelente resto de vôo."
Seleção à la carte
Nós, os imbecis
E o povo faz o que? E eu faço o que? Um post num blog pra tentar convencer os meus 3 leitores a se indignarem?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A pearl
Por isso que o que se faz na noite não devia sair de lá, né não?
Letra aqui.
Entrevista foda do homem aqui na Trip.
Artista: Mr Catra.
Música: Capô de Fusca
Amor auto motivo
Toda peça se encaixa
Mexo no capô da fusqueta
Enquanto você passa a marcha
Gatinha
Gatinha
Assim você me assusta (hahaha)
Com o seu capô de fusca (que delicia)
Gatinha
Assim você me assusta (que delícia)
Com o seu capo de fusca (hahaha)
Gatinha
Assim você me assusta (hahaha)
[que delícia] (hahaha)
Com o seu capô de fusca
(hahaha) [que delicia] (hahaha)
Com, com o seu capô de fusca
Eu me assustei
Mas estava preparado
Parecia um bolo
Aquele negocio inchado
Movimento pélvico
Cara de sapeca
Me deixou louco
Eu não sou sapo
Mais me amarro em perereca
Amor auto motivo
Toda peça se encaixa
Mexo no capô da fusqueta
Enquanto você passa a marcha
terça-feira, 16 de junho de 2009
171 tipo A
- Mas aquele cara lá é muito, muito picareta.
- Me fala, quem não é pelo menos um pouquinho hoje em dia?
- Não, mas você nem imagina o nível de pilantragem dele.
- Já ouvi cada história por aí, amigo.
- Você não tá entendendo o nível desse malandro.
- Hum, vamo ver, se é que dá pra enunciar. Qual o naipe de picaretice?
- Ah, tipo assim, o cara tem dois CPFs...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Quem não pode Londres, vai de Londrina. Eu recomendo.
Zeca Baleiro escreveu e cantou:
E essa música bombou demais no iPod durante esse feriado. Entrando num clima baleiro, troquei NY por Londres e segui pra Londrina, 520km de SP, pra visitar os tios Valéria e Marco, que sempre me convidaram. Cansei de dar cano. Na barca consegui arrastar o primo Dé, que depois me ajudou a constatar que fizemos o melhor negócio nesse feriado.Quem não pode, quem não pode
Nova York vai de Madureira
As 7 horas de busão não mataram tanto assim. O taxista velhinho da chegada deu uma migué e faturou mais uns reais. E ao entrar na simpática casa aconteceu algo pitoresco. Pela primeira vez eu entro numa casa de família e o pai está, não diante da televisão, mas dentro dela. Explico: meu tio Marco (mais conhecido como Marquinho Gomes) é apresentador de TV há mais de 17 anos na região e hoje gesticula e articula sobre carros na TV Tarobá, afiliada da Band por lá. Ele tava ao vivo ali na telinha, foi muito comédia.
Daí aprendi a fazer macarrão, desde a massa até a maquininha. E disseram que o spaghetti ficou bão. Conhecemos o Valentino, baladinha boa e das antigas. Conseguimos voltar pra casa. Depois conhecemos o aeroclube, onde o Marco é instrutor de ultraleve nas horas vagas. Desnecessário dizer que Andrézin passou um medin no começo, mas que depois se jogou na parada e não queria mais voltar pro chão. Aprendi um pouquinho de pilotagem também, confesso.
Sol, cerva gelada, primos correndo pra cima e pra baixo, né Lauro? Criativo meu priminho, inventava brincadeira com qualquer coisa, meio Mc Gyver aos 7 anos. Alice sempre fofa e inteligente. Até peça sobre o meio ambiente a gente foi ver. Função família, com sorriso no rosto e ressaca no cérebro.
Baladas boas, mulheres melhores ainda, clima leve, universitário sem ser fútil nem alternativo demais. Tava rolando o FILO, festival de teatro famosíssimo: conclusão não assistimos nada.
O tempo passou pelo aeroclube e pelas incontáveis horas na varanda batendo papo e bebericando o sumo de cevda. Valeria contou coisa curiosas da gerações anteriores, que nem morto reproduziria. Morram de curiosidade.
Céu azul teve muito, pôr do sol teve muito. E como valeu a pena. Pra quem não tem Londres, vá pra Londrina que pode ser um ótimo negócio.
Inéditamente fotos aqui: http://www.flickr.com/photos/12044673@N05/sets/72157619802087762/
Italiano à manivela
Meu tio avô, Valerio, leitor assíduo das minhas palavras me mandou o simpático email abaixo, que me fez tentar fazer toda minha comunicação com ele em italiano. Da minha resposta eu fiquei com vergonha, mas o orginal eu ponho abaixo. Tentando praticar aos trancos e barrancos. Buona lettura!
Caro Felipe,Secondo ho promesso a tua madre, ti scrivo in italiano, per ricordartelo. Leggo periodicamente il tuo blog "Saudade de amanhã". Mi rallegro per il viaggio a Ribeirão Preto, e per l'apprezzamento della birra Pinguim. È stato un viaggio di lavoro o di piacere? Capisco che il trasferimento delle famiglie insediate in zone pericolose o vietate sia un problema molto difficile da risolvere; perché la prefettura non aveva a suo tempo preso provvedimenti per evitare la costruzione di case in quelle zone? {Anche qui a Rio succede lo stesso...)
Ti abbraccio,
zio Valerio
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Conferindo a fama
terça-feira, 9 de junho de 2009
Um cidadão chamado João
Eu sabia desse evento desde 2006, acho, quando fiz uma pesquisa de grandes eventos no interior e confesso que já tinha me entusiasmado. Não conhecia ninguém de lá até topar com o Stallone (vulgo Wanderley), em Roma, ano passado. Daí calhou de conhecer a Fezinha e esse foi meu ano de João.
Não tenho vergonha nenhuma de falar que é um evento de pop rock, afinal Jorge Ben, D2 e Nação Zumbi já deixaram de ser alternativos (será que algum dia foram?) há tempos. E mais O Rappa, assumidamente minha banda mais querida e que sempre me é uma relaxante e exorcizante terapia assistir. Natiruts sempre leve e 'trazedor' de boas lembranças. E ainda rolou uma Farofa Carioca pra temperar tudo, com certeza o Rio tem tempero.
Jorge sempre Jorge, sempre igual, mas mais curto porque se deixar o coroa toca até todo mundo pedir arrego. Embalou a galera com a malemolência de quem sabe emendar uma na outra religiosamente, há séculos. Será esse o segredo da vitalidade? Ou seria o smurf que ele toma todo show quase antes de acabar?
Nação é sempre aquilo: pesado e pensante, talvez até um pouco demais para uma noite que tinha uma aura descompromissada que começou na tarde com a piveta Mallu Vocês Sabem Quem. Ao cantar "Minha Menina" com o Jorge ela me provou que é MUITO desafinada e imatura.
Natiruts é entretenimento disfarçado de reggae, coisa leve. É pop, é raso, mas todo mundo canta junto e num lugar desses é isso que vale. 30 mil entoando hinos da juventude é gostoso, não tenho vergonha de dizer, não.
O Rappa fechou tudo, veio logo depois do D2, que fez um show burocrático, mesmo embalado por algum tóxico (que devia tá muito bom). Tentou pular, puxar, chamar pra fazer barulho, mas ele já tá perdendo respaldo e credibilidade (seria essência?) com o povo. Será que é excesso de aparição?
Mas foi engraçado que ao ser chamado pra cantar Hey Joe com Falcão ele não quis mais sair do palco e, não bastasse isso, ficou causando com o microfone na mão a ponto de Falcão falar que ele tava "aloprado". Foi engraçado, não há como esconder que tinha muito mais que uma maria ali no crânio do malandro. O cara dos dreads ainda pediu uma fita crepe pra produção pra tentar fechar a matraca. Mas o melhor momento foi quando ele lançou:
- Eu tô leiloando o D2, quem quer levar ele pra casa? Olha, vou ser gente fina contigo, cumpadi, só vale mulher!
Daí foi só rir e se despedir ao som de Pescador de Ilusões, sob uma lua cheia que inspirava e um frio que só tornava o colchão mais atraente.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Nomes adequados
- Meu filho vai ter nome de jogador de futebol.
- Como vai chamar?
- Wilkerson ou Cleberson, não resolvi ainda.
- Ah, o meu vai ter nome de delegado.
- Hum, sério?
- Régis.
- O meu vai ter nome de estrela.
- Caetano ou Roberto Carlos?
- Não, vai se chamar Halley, mesmo.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Entre o dever e o querer
Não fazia idéia de que era como é.
Sempre senti que o Estado tomava a terra de quem só queria erguer ali sua pequena morada. Eu condenava por automatismo. Que injustiça aquele monte de tropa de choque assustando mulheres e crianças a cada batida de escudo. Um compasso sinistro. O sol nascia, 6 e pouco. Os moradores acordavam lentamente, remelas nos olhos. Alicate começa a quebrar correntes. E sonhos também.
Jardim Iguatemi, fronteira da jurisdição das subprefeituras de São Mateus e de Itaquera, onde trabalho. Cerca de 50 famílias morando numa área de manancial, considerada de risco, beira de córrego, que deve ficar livre para encher em caso de chuva. Lei da natureza. Punk pra gente entender isso. Do outro lado, na parte de São Mateus, vai passar um trecho da Jacu-Pêssego, interligado ao Rodo-Anel, obra da Dersa. Enfim, a turma precisava sair.
Complicado chegar no papel do Estado, com a responsa de colocar aquilo tudo abaixo e sem ter uma garantia de onde essas famílias serão levadas. Desnecessário dizer que há um déficit imenso de habitação no País e que não há apartamentos perfumados esperando por eles, como eu de coração queria que fosse. Isso dói o coração. E o pior é que pensamos que é necessária ordem do juiz para isso, mas não é.
O seu trabalho é tirar aquelas pessoas dali sabendo que elas irão para um desconfortável albergue da Prefeitura por uns dias e de lá para algum lugar incerto. Para a rua ou pruma outra ocupação. Esse é o caso da grande maioria. Mas existe uma desconhecida maioria.
Esses são os que se utilizam da indenização que a Prefeitura paga para criar um comércio ilegal. Funciona assim: o cara recebe 5 mil reais para ter seu barraco destruído. Pega, investe mil e poucos num novo, numa outra área já ocupada. Coloca um amigo ou primo morando dentro e, caso a Prefeitura vá derrubar, ele paga 2 ao camarada e fica com o resto.
Fiscais me contaram que reconheciam vários dos que na semana passada clamavam ser os donos quando tentaram desocupar outros barracos vizinhos, eram inclusive os cinco ou seis agitadores. Era evidente quem eram, nem precisei perguntar. As famílias que ali moravam foram cadastradas ha seis meses e seriam indenizadas pela Dersa, mas quem estava morando ali agora já não eram as mesmas famílias cadastradas de outrora. Sentiu o drama?
Daí baixaram por lá uns deputados do PT se fazendo de justiceiros do povo e os incitaram a se rebelar. Ser oposição é a coisa mais fácil do mundo. Complicada a situação foi ficando porque a Guarda Civil Metropolitana (GCM) não tinha equipamentos e nem know how para quebrar um cordão daqueles. Mesmo assim, o pau começou a quebrar do meu lado e em instantes me encontrei sob uma chuva de pedras e tijolos, tentando procurar abrigo. A GCM tentava bater e os manifestantes arremessaram um tanquinho sobre um oficial, que teve um feio corte na testa.
Corre corre. E a PM La no fundão só olhando. Comandante deles praticamente não agiu. O povo retomou o controle. Todas as 6 maquinas esperando, sendo uma delas alugada por 15 mil reais ao dia. Cerca de 100 operários esperando, ociosos e sem servir ao município naquele dia. Cerca de 90 GCMs tensos e sem apoio dos 20 homens da PM.
O pior é saber que minha missão como assessor de imprensa da subprefeitura foi cumprida, já que nenhuma câmera de TV ou jornal registrou o momento do confronto, coisa que faria a notícia subir de grau para concorrer com as notas secundárias sobre o voo da Air France. Todos sabem que houve, mas a imagem só tem quem ouviu pedra sussurar nos ouvidos. E a bucha ficou mais pra turma da Sub de São Mateus. Ainda ajudei uma esperta repórter do Agora SP a apurar até tarde, atendendo ela inclusive depois do meu banho.
Enfim, mesmo dois dias depois não sei direito o que senti ali ainda, além do medo de tomar uma pedrada e de perceber que tudo faz parte de um imenso jogo político. E de saber que alguma hora a turma vai ter que sair dali, numa boa ou não.
terça-feira, 2 de junho de 2009
A day like no other
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Samba de Orly
Budapeste e a sala 3 do Unibanco
Há momentos de lentidão em que dá vontade de conversar e fazer comparações com a obra escrita, mas a dedicada atuação de Leonardo Medeiros e a charmosa atriz húngara Gabriela Hámori encantam. Claro que os belos corpos nus de Paola Oliveira e Giovana Antoneli também enchem a tela de beleza e constroem o cenário de tentação e reflexão.
Budapeste, assim como o livro, é um filme que questiona aceitar a sina e a vontade de mudar o destino. O paradoxo entre o querer e o tolerar, entre o desejo e o dever, o conquistado e a ânsia de possuir. Umas 5 sequências são memoráveis, dentre elas o personagem cantarolando "Feijoada Completa" em estrófes alternadas em português e húngaro. E vale a pena assistir na sala 3 do Espaço Unibanco, a melhor da cidade.